quinta-feira, 23 de junho de 2011

P.A.
Fui ver a Petrobrás Sinfônica tocando Guinga ontem no Casagrande. Não é surpresa a música belíssima do Guinga. Boa orquestra regida por Carlos Prazeres. Participação de bambas como Paulo Sergio Santos e Jessé Sadoc, Lula Galvão, André Boxexa, além do próprio autor emocionado. Nem deveria ser surpresa a que foi a minha.
Porque no meio musical todos já conhecem aquele de quem quero falar. ( Eu é que saí do limbo e voltei pro mundo da música. Por isso não tinha conhecimento do trabalho dele). Sentado ao meu lado com a esposa, gravadorzinho na mão registrando tudo, estava aquele de quem falo aqui. A figura simples e bonachona é a de um dos grandes arranjadores do Brasil. Herdeiro de tradição fortíssima dos nossos maestros do rádio da década de 40 e da linhagem toda que se seguiu. Não tive tempo ainda de comprar vários de seus trabalhos pra conhecê-lo melhor. Escrevo sob o impacto de uma emoção muito recente. Emoção de quem é um apaixonado pela música brasileira e pelas coisas do Brasil.
Pois saibam que com todo o brilho da orquestra, com todo o talento do autor e dos músicos convidados, a noite ontem foi dele: Paulo Aragão.

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