sábado, 5 de dezembro de 2009

Ainda Mario

“O período atual do Brasil, especialmente o das artes, é o de nacionalização. Estamos procurando conformar a produção humana do país com a realidade nacional. A música popular brasileira é a mais completa, a mais totalmente nacional, a mais forte criação da nossa raça brasileira. Todo artista brasileiro que no momento atual fizer arte brasileira, é um ser eficiente com valor humano. O que fizer arte internacional ou estrangeira, se não for um gênio, é um inútil, um nulo. E é uma reverendíssima besta”. (Mário de Andrade).

Putz , isso é antigo. Ainda estamos antigos, ou tem uma porção de reverendíssimas por aí. Acho que vou ganhar dinheiro dando aula de português para cantores brasileiros. Tem nego cantando voché, amór, ...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Vão lavar um tanque de roupa e deixem a Vanusa em paz.

Deixem a Vanusa em paz. Não a conheço pessoalmente, não tenho nada com isso. Mas digo que não é de hoje que a humanidade se compraz em assistir à desgraça dos outros. Os romanos tinham prazer em ver cristãos devorados por leões. Assim é hoje, nesse mundo virtual cheio de gente sem o que fazer. Vanusa, nem sei, parece estar sob efeito de remédios, doente, não é coisa pra se explorar cruelmente, como se fez. Até a coluna Gente Boa do Globo publicou algum comentário sem cuidado. Acho que devemos ter mais cuidado. É isso, um post mal escrito, mas é assim mesmo. Vão lavar um tanque de roupa...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A melhor música do planeta

Como criador e produtor de música brasileira, vale dizer, da melhor música do planeta (ao menos em termos de variedade de ritmos,  já que qualquer outro critério será subjetivo), fico imaginando música do Brasil fazendo parte de filmes em qualquer parte do mundo; tocando nas rádios(daqui e de lá) ,  sendo levada por empresários brasileiros interessados em vincular  o melhor produto do país a seus produtos, através de festivais de música, congressos, workshops, ou quaisquer meios. E, porque não?, levada pelo próprio governo, de forma sistemática, aproveitando a simpatia que já se manifesta pela música brasileira em tantos países.
Verdade que seria necessário também um mercado interno forte .  Assim, formar platéias (como também para outras manifestações artísticas, muitas das quais se utilizam da música); regular as rádios, no sentido de que, sendo concessionárias do governo, teriam de cumprir certas condições mínimas para funcionar, como por exemplo...pagar direitos autorais aos compositores!  Assim com as TVs que, além de relutarem em pagar estes direitos (a maioria) recebem a concessão do governo, e sublocam seus espaços.  Naturalmente que estou falando de um problema político: as concessões de rádio e TV sempre foram regidas por interesses político-eleitorais, distribuição de poder. 
Embora parecendo ingênuo, penso que seria um caminho em tudo nada ingênuo, pois o lucro que adviria de tal política poderia ser imenso.  Aliás, um lucro tão grande quanto o que se alcança quando há preocupação com a educação em geral.  Bem, mas isso já não é mais ingenuidade, é utopia, delírio total.    Pois é exatamente nesse delírio que eu estou interessado.